Fala Werneck

@fala.werneck_resenhaasvezes

 

Faro Editoral

157 páginas

 

Se permita

 

Cada livro da Fabíola desperta reflexões importantes sobre a vida através de crônicas incrivelmente poéticas.

 

Pensar sobre o mundo, o nosso convívio com as pessoas e o que podemos fazer para construir um ambiente melhor para todos é fundamental.

 

No entanto, este livro fala de algo mais particular, íntimo, nos lembrando da jornada individual de cada um e do quanto ela precisa ser respeitada e valorizada.

 

Quantas vezes nos podamos, nos restringimos… pelo que esperam de nós, pelo que a sociedade determina ser o mais adequado.

 

Mas como o próprio título do livro diz, em muitos momentos somos brisa, só que a ventania também nos habita e ela precisa alcançar o mundo.

 

A força de uma tempestade emocional pode ser positiva, ajudando a avaliar o valor das coisas, a presença que nos ensina e o que deveria partir também. 

 

A vida se transforma, as pessoas mudam, os caminhos se tornam distintos.

 

É preciso se ouvir e respeitar o tempo que já foi (e o que ainda vai chegar).

 

A verdade é que nos cobramos muito, constantemente, e isso nos desgasta, nos consome.

 

A autora nos alerta para a dor que faz parte das mudanças, mas nos lembra também que merecemos carinho, acolhimento… E que esse primeiro afago precisa vir de dentro.

 

Por que nos julgamos tanto?

 

E com tanto ímpeto…

 

As pessoas pensam que se não errarem, em nada, a vida será perfeita.

 

Só que não é assim.

 

O caos faz parte da vida, os erros são inerentes à jornada humana. E tudo isso gera amadurecimento.

 

Estamos em uma era tão acelerada, que queremos as coisas para ontem. Mas cada coisa tem o seu tempo e precisamos aprender a aceitar isso, enxergar essas pausas, essas velocidades diferentes.

 

Confiar mais na vida e ser gentil consigo mesmo.

 

Você já se permitiu conhecer a sua própria ventania, ou ainda a teme?

 

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