Fala Werneck

@fala.werneck_maisqamigos

 

Faro Editorial

221 páginas

 

É preciso coragem para ser vulnerável

 

Millie é uma mulher que tem uma carreira estabelecida e amigos com quem aproveita os melhores momentos cotidianos. No entanto, ela sempre teve grandes dificuldades para se abrir e falar sobre os seus medos e anseios mais profundos.

 

Mesmo para o seu melhor amigo Reid, ela não consegue contar sobre o quanto sofreu com a perda da mãe e as preocupações com o pai, que ela fica se negando a sentir.

 

Só que surge um evento importante na universidade onde eles trabalham e, meio que na brincadeira, ela e os amigos decidem entrar em um app de namoros para tentar encontrar alguém que possam levar para o evento.

 

É engraçado como os caras criam perfis que não são muito atrativos e a Millie decide reescrever, de forma tão simples (e também profunda), que mostra o quanto ela conhece cada um deles.

 

Mas o perfil dela mesma fica uma negação e logo ela se frustra. Então decide criar um sem que nenhum dos rapazes saiba, assim começa a se surpreender, se abrindo com o Reid por lá, e sem ter noção do quanto está criando certos problemas para o futuro.

 

A história é divertida, nos surpreendemos com o jeito inusitado da Millie para mostrar que se sente atraída pelo Reid e os momentos que eles vivem são especiais, só que ela acaba agindo de forma confusa e prejudicando um pouco as coisas…

 

Ficamos torcendo para que eles se entendam, para que ela fale toda a verdade e mostre a sua alma assim, mas com o Reid sabendo que é ela.

 

A conexão entre eles é forte e é bonito o quanto se conhecem naqueles pequenos detalhes que quase ninguém repara…

 

Ela sabe o quanto ele ama a família, ele entende o quanto ela se fecha por medo de sentir e sofrer.

 

Mas então ela finalmente sente, sofre e muita coisa acontece para mostrar que sem sentir ela só está vivendo pela metade.

 

E ela merece conhecer toda a intensidade que a vida pode oferecer, ainda que grande mudanças e escolhas precisem ser feitas por ela.

 

Uma mulher que está finalmente conhecendo o mundo das emoções e se entregando por inteiro.

 

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@fala.werneck_flhadofogoresenha

 

Editora Global.

111 páginas

 

A força está dentro de cada mulher

 

“Filha do Fogo” é um livro composto por 12 contos, que falam de família, tradição, representatividade, força feminina e amor-próprio.

 

Cada conto tem sua força particular e todos nos mostram que, mesmo com as dificuldades, a vida tem seu encanto e possui uma força ancestral que nos sustenta.

 

O primeiro conto traz a história de uma menina e sua avó, mostrando como ela sempre acompanhou e admirou uma rotina específica, que acabou sendo sua em um certo dia e a tornou filha do fogo.

 

O segundo conto também mostra a proximidade dessa menina com o avô e é uma das histórias mais encantadoras do livro, porque mostra a beleza das coisas simples e o encanto que existe na forma como uma criança observa, participa e sente o mundo.

 

O livro é uma ótima leitura para ser feita como preferirem. Alguns vão querer ler todos os contos de uma vez, absorvendo a potência presente em cada história, outros podem escolher uma leitura pausada, para sentir a mensagem de cada conto por alguns dias, e assim lembrar de tantas situações, olhares e atitudes que precisam mudar na nossa sociedade.

 

Vale mencionar também o conto que fala do tênis de Obary, uma história sensível e diferenciada, narrada pelo tênis, que aos poucos vai nos mostrando os desafios cotidianos que essa menina passa desde pequena.

 

Religiosidade é um tema muito importante também e a autora conta uma história com tanto respeito e sensibilidade, que é algo memorável e marcante, pois nos mostra que acasos não existem. 

 

Os caminhos se cruzam das formas mais improváveis e surge a oportunidade para os corações sensíveis atenderem os chamados.

 

Outros contos falam de amor-próprio e do respeito que cada um deve ter; se amar, com todas as suas particularidades, é algo essencial, mas também desafiador.

 

A jornada é longa, mas o aprendizado é poderoso e inspirador.

 

Leia este livro, escute a voz da autora (e de tantas outras mulheres representadas na obra) e encontre a sua também.

 

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@resenhasdakaty

 

UM AMOR NADA TRADICIONAL

Autora: Heidi Shertok

Faro Editorial

287 páginas

4🐶 5🙎🏻‍♀️

 

Penina tem 29 anos, é solteira, judia ortodoxa, tem duas irmãs e um diagnóstico de infertilidade, o que diminui absurdamente as suas chances de encontrar um bom marido judeu ortodoxo.

 

Quando sua irmã Libby conta que ela e sua família irão perder a casa em que moram, Penina aceita se casar com um judeu ortodoxo gay, que precisa de um casamento de fachada.

 

E aí aparece Sam Kleinfield, seu chefe na joalheria onde trabalha, um judeu não ortodoxo lindo, sexy e determinado a fazer Penina desistir do casamento de mentira.

 

Penina se sente obrigada a ajudar Libby, mas seu coração pulsa por Sam. E agora?

 

🐶🙎🏻‍♀️ Sam Kleinfield e Penina: um casal irresistível, doce, rude e engraçado.

 

🐶🙎🏻‍♀️ Sam chama Penina de SUPERMULHER, pois ela pensa sempre nos outros, ajuda estranhos na rua, ama bichos, trabalha muito e faz escolhas importantes pensando na família antes dela mesma. Uma personagem que conquista os leitores com seu jeito afetuoso, sensível e até um pouco atrapalhado em alguns momentos.

 

🐶🙎🏻‍♀️ Quando decide se casar de mentira para ajudar a irmã, Penina dá a maior prova de que vive para cuidar do próximo.

 

🐶🙎🏻‍♀️ A história é muito ágil, nada melosa, engraçada, interessante e nada tradicional mesmo. Uma linda descoberta dos diferentes tipos de amor.

 

🐶🙎🏻‍♀️ Ficamos impressionadas com a cultura dos judeus ortodoxos e suas convicções, que passam de geração para geração e são levadas a sério por todos.

 

🐶🙎🏻‍♀️ E Sam?

 

🐶🙎🏻‍♀️ Sam conquistou o nosso coração, um homem que se rende ao amor, digno, justo e apaixonante.

 

🐶🙎🏻‍♀️ Leiam!

 

O post de hoje é especial porque foi feito em parceria com a Ana, do Instagram @resenhasdakaty. Se você ainda não conhece, confira e se encante também com esse perfil literário repleto de livros incríveis e fotos adoráveis da Katy, a cãopanheira encantadora e muito leitora da Ana. 

@fala.werneck_resenhaosdozeseg

 

Faro Editorial

287 páginas

 

Quanto custa um segredo?

 

Família, sociedade, poder e influência. O que realmente importa?

 

“Os doze segredos” é um thriller que falará sobre essas questões e como elas possuem pesos diferentes na vida das pessoas.

 

E são pesos tão distintos, que fazem com que uns cheguem ao ponto de matar para bizarramente sentir algo assim; ou mesmo para garantir que certos segredos permaneçam ocultos.

 

Ben é um jornalista investigativo que possui um passado trágico, perdeu o irmão de 14 anos quando ainda era uma criança, em um crime brutal e inexplicável que chocou a cidade (e o país); e depois, quando estava no início da vida adulta, perdeu a mãe, que tirou a própria vida.

 

Mas agora, perto do aniversário de 10 anos da morte da mãe, ele começa a investigar esse passado que optou por deixar guardado por tanto tempo e começa a suspeitar que existe muito mais por trás da morte da mãe; e até mesmo da do irmão.

 

Todas essas tragédias parecem se conectar com o assassinato de uma mulher em uma cidade não tão longe da sua e, quando começa a fuçar em busca de respostas, percebe que sua vida está cercada por mais mentiras do que ele conseguiria imaginar.

 

A narrativa acompanha o Ben e outros personagens, intrigando o leitor e o deixando curioso para descobrir como a vida deles se conecta.

 

Alguns personagens despertam a indignação do leitor desde o início, outros chocam quando percebemos o que realmente estava oculto por trás de uma fachada muito bem construída.

 

Vidas que se conectam, que se destroem, que seguem rumos deploráveis e assustadores.

 

O ser humano é capaz de coisas inimagináveis pelo poder, pela influência, pelo que a sociedade “deve conhecer” e também, de forma perturbadora, pela família.

 

Um livro que você começa e não consegue parar.

 

Como o Ben, querendo respostas e também torcendo para que ele fique bem, independente da tenebrosa verdade que for finalmente revelada.

 

Se você está procurando um thriller para devorar, dê uma chance para este.

 

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@fala.werneck_coisasqueresenha

 

Faro Editorial

286 páginas

 

A vida é extraordinária

 

Relacionamentos podem ser complicados, dolorosos. E até fazem com que a gente se perca de si mesmo sem sequer perceber.

 

Jenna fica chocada quando o marido um dia chega em casa e fala pra ela que quer o divórcio, que ele conheceu outra pessoa.

 

Ela perde o chão, o rumo e fica estagnada na vida durante meses, até que um dia sua avó aparece decidida a fazer uma longa viagem de carro e ela resolve ir junto, porque sente que deixar a avó dirigir é uma ameaça para todos.

 

Evelyn conta então para a neta, durante a viagem, muitas histórias do seu passado e aos poucos Jenna vai conhecendo um outro lado da vida da avó e começa a admirá-la ainda mais e querer buscar essa força dentro de si mesma também.

 

Evelyn sempre foi determinada, desde a juventude conquistando o coração de muitos e sempre preocupando a mãe com suas peripécias.

 

Ela conheceu e se apaixonou pelo Tony, um jovem com quem sua família não permitiu um relacionamento. Eles viveram muitas coisas, sofreram, mas tiveram que seguir de uma forma que não gostariam.

 

Ainda assim, a vida seguiu, novas famílias foram construídas, momentos especiais vividos e uma luz própria que nunca se permitiu ser apagada.

 

Ouvindo as histórias da avó e conhecendo o Joe, sobrinho-neto do Tony, Jenna vai percebendo que sua vida estava desajustada desde antes do casamento acabar realmente.

 

Em momentos singelos, espontâneos e simplesmente felizes durante a viagem, ela percebeu que não sentia essa leveza na vida há anos.

 

O livro é emocionante, nos fazendo admirar mulheres que se tornam uma fortaleza como a Evelyn; e querendo acolher mulheres que passam por tanta coisa, como a Jenna, e precisam se redescobrir.

 

Verdadeiramente, aprendemos muitas coisas pelo caminho, pois a vida pode ser maravilhosa se nos permitirmos sentir, ousar, sonhar, querer e lutar pelo que desejamos.

 

Por isso, o quão ousado você está hoje?

 

Se arrisque, sinta, se entregue. Porque mesmo que várias cicatrizes surjam pelo caminho, vale a pena experimentar a grandeza da vida.

 

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@fala.werneck_olhosresenha

 

Faro Editorial

319 páginas

 

Alguém é inocente?

 

A adolescência pode ser uma época difícil, mas para a personagem principal do livro, Alex, representou a época na qual aconteceu o fato mais terrível de sua vida: o assassinato dos seus pais e do seu irmão. Além de algo aterrorizante assim ter acontecido e ela ter conseguido se esconder por pouco, a jovem foi acusada de ter cometido os crimes, recebendo um apelido terrível e sendo condenada previamente pela sociedade e por todos que se julgavam no direito de dizer o que tinha acontecido ou não. 

 

Mas, de certa forma, uma nova família surgiu ao seu redor e a acolheu, permitindo que ela conseguisse aprender a lidar com essa vida que se apresentava e descobrisse que era capaz de sobreviver, que merecia viver e a jovem encontrou um caminho ao escolher investigar o que aconteceu com a sua família. 

 

Ainda que anos tenham se passado e ela não tenha conseguido avançar muito em sua investigação pessoal, Alex se tornou uma mulher implacável em seu trabalho investigativo, sendo uma profissional importante para uma grande firma de advocacia. Buscando sempre justiça e querendo evitar que inocentes fossem condenados erroneamente, ela fazia o seu trabalho e nunca esquecia o seu passado.

 

Os livros do Charlie Donlea são repletos de histórias intrigantes e com reviravoltas que impressionam o leitor. Além disso, despertam reflexões e abordam assuntos importantes e graves da nossa sociedade.

 

“Olhos vazios” vai falar sobre a ânsia cruel e bizarra da sociedade por crimes reais e seus desdobramentos, pessoas buscam esse tipo de conteúdo para consumir como algo agradável e revigorante, desligando completamente a questão emocional e psicológica envolvendo a situação em si e as pessoas envolvidas. Crimes assim representam a falta de qualquer senso de humanidade, revelando o pior lado do ser humano. E quando são crimes que envolvem sobreviventes, a situação se agrava, porque muitas pessoas esquecem que o sobrevivente também é uma vítima da situação, que ele também sofre e precisa tentar viver com a “culpa” por ter a oportunidade de continuar existindo enquanto outros foram ceifados deste mundo.

 

Alex nunca desiste de descobrir o que realmente aconteceu e, mesmo que as revelações sobre o passado possam ser ainda mais assombrosas do que ela imaginaria, a verdade é a única saída.

 

Além desses pontos, o livro fala sobre outras questões aterrorizantes, como estupro, tráfico sexual, que ameaçam a vida de quem acaba tendo seu caminho interrompido por pessoas que nem deveriam ser chamadas de humanas.

 

Thrillers bons são leituras que nos envolvem, com personagens cativantes, que vão revelando suas camadas de personalidade aos poucos e mostrando investigações tão bem conectadas que as pequenas pistas são reveladas aos poucos e nos levam a querer entender o que está acontecendo e as motivações de cada um. 

 

Mais uma leitura impressionante, em certos momentos chocantes e com um ritmo alucinado. 

 

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odj_resenha

 

Editora Global

294 páginas

 

Os rumos da humanidade

 

O avanço da tecnologia tem gerado muitos questionamentos sobre a maneira que a nossa sociedade irá evoluir e os novos perigos iminentes.

 

As pessoas estão cada vez mais envolvidas pelo mundo virtual, querendo outros tipos de experiências e representações da vida.

 

“O dj: amores eletrônicos” é uma leitura para nos fazer refletir exatamente sobre isso através de uma narrativa que mostra dois mundos: o real e o virtual.

 

À medida que conhecemos um pouco da vida dos personagens no mundo real e acompanhamos suas interações no mundo virtual, que é uma balada, ficamos nos questionando sobre a linha temporal e como aquelas pessoas chegaram àquele ponto da vida.

 

Além disso, percebemos que é inegável como o mundo virtual desperta sensações tão reais.

 

Amy é uma jovem que se sente solitária depois de tudo que passou ao denunciar os esquemas financeiros escusos do pai. Muitos a julgam e poucos tentam compreender as suas escolhas.

 

Jon é um rapaz apaixonado pela vida, que vive um impasse com a namorada Lisa e sente que sua vida vai se complicar ainda mais com algumas descobertas que fez sobre as suas mães adotivas.

 

Relações humanas sempre envolvem algumas complicações, cada pessoa tem suas particularidades e conviver é um desafio. Jon se sente exausto pelo nível de controle que Lisa tenta possuir da vida dele. Ela é uma mulher inteligente, profissional, dedicada, mas também muito insegura… A relação deles está se desgastando, mas eles seguem tentando se adaptar e, por vezes, ignorar algumas questões que mereciam mais atenção.

 

Na balada virtual, Amy começa a conhecer muitas pessoas e fica intrigada com as conversas que tem com algumas delas. Todos parecem estar curtindo a música, se envolvendo com os flertes e aproveitando a bebida, mas será que realmente estão?

 

Pessoas de diferentes culturas estão ali e Amy vai descobrindo com as conversas detalhes da vida deles e situações que enfrentam “na vida real”. Há ricos, ativistas, jovens promissores e outros muito convencidos.

 

Mas Amy nota que existe algo errado com aquele lugar, aquelas pessoas, a música e o ambiente geram certo desconforto quando ela se sente acuada com suas suspeitas e suposições.

 

O que será que está acontecendo? Quem aquelas pessoas realmente são no mundo real e o que está acontecendo nessa balada?

 

A leitura se torna acelerada conforme esses mistérios vão aumentando e o leitor fica ainda mais intrigado com as respostas e outras possibilidades que começam a surgir, além das abordagens sobre neurociência.

 

Ficando o questionamento sobre os limites da tecnologia, até que ponto alguém é capaz de ir por amor e qual é a efetiva separação que existe entre o mundo real e o virtual.

 

Uma leitura diferente e muito instigante.

 

A Global disponibilizou um cupom de 20% de desconto (TONIBRANDAO2023) para quem comprar qualquer livro do autor no site da editora: https://lojaglobaleditora.com.br/ 

 

Aproveite!

@fala.werneck_elesresenha

 

Luva Editora

188 páginas

 

Aquilo que não vemos

 

Histórias de terror podem ser de várias formas, construídas para assustar, causar pesadelos, retratar a crueldade, mas também gerar reflexões sobre a essência humana, como ela se transforma e ao que ela pode se conectar.

 

“Eles” narra algo terrível que aconteceu na pequena cidade de Santa Clara da Paciência quando, misteriosamente, as pessoas começaram a sumir e coisas estranhas aconteciam perto de reflexos de luz.

 

Adalberto é um homem simpático, dono de uma doceria da cidade, que se sente quase como um idoso perto da animação das crianças e descobre que o dia do seu aniversário, planejado com tanta alegria, seria bem diferente do que ele imaginava.

 

Seres misteriosos começam a aparecer e é preciso não olhar para vê-los.

 

Clara, a única adolescente que ele consegue ajudar e que tenta proteger, se revela uma menina bem atenta, ágil e que acaba tirando ele de várias enrascadas.

 

A história segue com momentos angustiantes para os dois, que tentam descobrir o que está acontecendo com a cidade enquanto fogem dos seres estranhos, que provocam sentimentos assombrosos em quem olha e é visto por eles ao mesmo tempo; despertando algo como um buraco negro energético, pronto para sugar e consumir completamente o que estiver ao seu alcance.

 

Ainda que seja um livro de terror, é algo “leve” e tem até um tom de aventura com momentos engraçados, como a cena com o gato e o vaso de plantas.

 

O leitor poderá criar várias teorias sobre quem são os “eles” da narrativa e provavelmente se surpreenderá com a revelação de quem realmente são e o motivo de estarem ali.

 

Por isso, fica a pergunta: você tem coragem de enfrentar “eles” para descobrir o que são e o que querem?

E lembre-se de uma coisa: “é preciso não olhar para ver”.

 

A obra é uma ótima escolha literária para quem quer conhecer uma história de terror, mas tem medo de histórias do gênero.

 

À medida que acompanhamos a jornada do seu Beto e da Clara, percebemos como as pessoas são compostas por sentimentos bons e ruins, escolhas simples e outras impossíveis; mesmo assim, é preciso lidar e viver com essa dualidade intrínseca aos seres humanos.

 

Clara enfrenta situações que cruelmente a fazem amadurecer e o Beto descobre que pode estar mais perdido do que imaginava…

 

O livro foi escrito para jovens, mas adultos podem aproveitar ainda mais camadas da narrativa pelo simbolismo que ela apresenta, como a questão de vibração energética e o intrigante enigma envolvendo linhas temporais.

 

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@fala.werneck_todasasboasresenha

 

Faro Editorial 

253 páginas

 

Cuidado com o que você acha que sabe

 

Margot é uma jovem que decide voltar para a sua cidade de origem para cuidar do tio que, mesmo não sendo idoso, já sofre com os cruéis sintomas do Alzheimer.

 

Há muito tempo, ela está afastada dessa cidade que deixou marcas em sua vida pelo trauma de perder a melhor amiga quando ainda era uma criança pequena; mas parece que a barbárie do passado está de volta.

 

Quando Margot era pequena, January foi assassinada e agora uma outra garotinha foi levada de uma cidade próxima.

 

A jovem decidirá se entregar ao trabalho como jornalista para tentar descobrir se os casos estão conectados e encontrar essa pessoa cruel, que aterroriza todos, especialmente ela mesma, pois desde criança se angustia com a possibilidade de um homem perturbador fazer com ela o que fez com a amiga.

 

A leitura é acelerada, alternando entre o presente com a Margot e o passado com a Krissy (mãe da January).

 

À medida que os capítulos seguem, o leitor se vê envolto por essa investigação cheia de pontas soltas, que a cada momento parece apontar para um suspeito diferente.

 

Margot começa a ser ameaçada e percebe que está correndo contra o tempo, porque precisa ajudar a prender o culpado, mostrar para todos a verdade sobre o passado e também entender os segredos assustadores que algumas pessoas da cidade parecem guardar.

 

Fica então o questionamento: será que você realmente conhece as pessoas com quem convive? 

Até onde as pessoas iriam para libertar os seus demônios internos?

 

Com entrevistas que parecem não revelar muito, Margot vai conseguindo ligar os pontos e percebe como existem pessoas que são uma ameaça não só para pequenas garotinhas, mas para mulheres adultas também. 

 

Pessoas que nem deveriam ser chamadas de seres humanas, pois consideram essas vidas apenas objetos, com os quais fazem o que querem e depois descartam sem remorso. 

 

Será que a Margot conseguirá descobrir a verdade? Toda a verdade? A justiça será feita?

 

Uma leitura eletrizante, perturbadora, que nos faz pensar sobre a falta de qualquer senso de humanidade, além de mostrar as dificuldades e os grandes desafios envolvidos no convívio e cuidado de pessoas com Alzheimer; mostrando como a doença é terrível não só para quem está com ela, mas também para quem convive com um ente querido e vê essa pessoa ir “sumindo” diante de seus olhos a cada dia.

 

Um livro com um final chocante, que fala de escolhas, de amor pela família e de como certas atitudes podem destruir tudo. 

 

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@fala.werneck_outrotipo

 

Faro Editorial

283 páginas

 

O amor é simples

 

Falar de amor é fácil, é só o mocinho encontrar a mocinha, se declarar e tudo ficará bem.

Ou será que não?

 

“Outro tipo de felizes para sempre” é um romance encantador sobre o amor moderno e as milhares de dúvidas que cercam as mulheres da atualidade, com seus amores e desamores.

 

Bella é uma personagem cativante, atrapalhada e maravilhosa, que vai amadurecendo com o decorrer da narrativa e nos mostra como viver um grande amor pode ser complicado e, ao mesmo tempo, extremamente simples.

 

Muitas vezes projetamos situações complicadas, confusas e ilusórias, sem sequer perceber.

Bella vive cada coisa, vai em cada encontro, que nos deixa rindo e também querendo abraçá-la para dar um pouco de carinho.

 

Ser solteiro pode ser bem cansativo, especialmente para quem acredita no amor e quer viver algo incrível. Mas o amor verdadeiro não é como nos contos de fadas, não existe perfeição e encaixe absoluto; é algo simples, aconchegante, singelo e familiar.

 

Com a personagem principal da história, iremos nos surpreender, nos emocionar, rir e até querer ser um pouco parecidos com ela, que decide se jogar de cabeça, mesmo que com isso viva várias furadas.

 

Ela nos faz lembrar da força que cada mulher tem e do quanto podemos descobrir se nos permitirmos enfrentar o que está além da nossa pequena zona de conforto.

 

Além disso, é muito interessante a relação dos pais dela e como eles são personagens que representam uma relação saudável, equilibrada, madura e que se transforma.

 

A literatura precisa de mais amores assim, para que a vida consiga enfim imitar a arte e nos lembrar o real significado do amor e do “para sempre”.

 

Uma leitura singela e, exatamente por isso, poderosa.

 

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