Editora: Faro Editorial.
Páginas: 349.
É difícil verdadeiramente conhecer alguém
“Procure nas Cinzas” é um thriller que desperta muitas perguntas desde o início e apresenta reviravoltas surpreendentes até o último capítulo, literalmente.
Mas a história é muito mais do que uma jornalista que decide pesquisar e questionar a investigação de um assassinato que ocorreu há décadas, por causa da identificação de uma das vítimas do 11 de setembro.
É uma jornada que entrelaça a vida da Avery, do Walt e da Victoria; e esses personagens possuem muitos segredos em seus passados.
Uma jornalista determinada e implacável, um ex-agente do FBI aposentado e amargurado e uma mulher que não parece ser tão fria e calculista assim. Cada um deles é mais do que inicialmente imaginamos…
Um livro que discute fidelidade, honestidade, dedicação, profissionalismo e empenho.
À medida que a narrativa se desenrola e a gente vai compreendendo o que ocorreu na vida daquelas pessoas, percebemos as consequências das escolhas e o peso das mudanças.
Alguns reconstruíram a vida da melhor forma possível, outros criaram uma nova vida e se apegaram a ela.
A parte da investigação é intrigante e a ansiedade para descobrir o que acontece depois só aumenta quando alguns personagens agem de forma duvidosa.
O que Avery realmente está buscando em Nova York?
O que aconteceu com o Walt depois do ferimento quase fatal?
Será que é possível buscar a verdade, descobrir e optar por não revelá-la?
O que pode ser mais importante do que isso?
Até que ponto o passado deve ser revirado?
Algumas verdades podem ser chocantes demais e abalar muitas vidas.
E, no fim das contas, tudo se trata de escolhas: buscar, questionar, investigar, ou não.
Algumas questões se resolvem de uma forma até poética, ciclos se encerram e outros continuam em aberto.
Quando a verdade nos é revelada, questionamos se é possível verdadeiramente conhecer alguém…
Porque as pessoas guardam tanto para si mesmas, que quando uma fissura do que estava oculto aparece, o choque pode ser demais para alguém aceitar e perdoar.
A família talvez consiga ficar acima de tudo, mas o amor realmente perdoa qualquer coisa?
Cada personagem encontrará sua própria resposta.
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