Fala Werneck

@fala.werneck_umnovosaborprimeiras

 

Histórias de mistério sempre me envolvem, porque fico querendo desvendar as pistas enquanto crio diversas teorias.

 

Mas este livro é completamente diferente!

 

A narrativa em primeira pessoa fica por conta de um personagem que não é confiável, simplesmente porque a memória dele está confusa e conflituosa.

 

A frase inicial da obra, antes do primeiro capítulo, já nos incita a refletir sobre a característica cíclica do tempo, que sempre muda, mas nunca acaba.

 

E então começamos a acompanhar a difícil jornada pelas memórias que esse personagem vai viver para conseguir falar sobre o que aconteceu e o levou a ficar assim.

 

Como as lembranças não são confiáveis, estamos lendo uma história que não consegue afirmar o gênero dos personagens, a sua aparência ou mesmo o momento do dia em que se encontram.

 

O narrador é chamado de Turista, não sabemos se é homem ou mulher, mas podemos procurar indícios que indiquem.

 

X é a pessoa que aparece, oferece um emprego para Turista e muda a sua vida.

 

Não sabemos o gênero de X também, no entanto, essa pessoa ocasionalmente tem alguns comportamentos muito suspeitos, isso podemos afirmar.

 

Estão vendo? Como a gente larga um livro assim? Não dá, preciso de respostas! Rs.

 

A vida é cíclica, as memórias do narrador são conflitantes e eu estou na dúvida entre duas possíveis teorias: X pode ter feito algo com Turista e deixou essas sequelas físicas e mentais; ou então Turista está imaginando tudo isso, criando uma narrativa que torne a sua vida misteriosa e eletrizante.

 

Será que X é uma criação da mente de Turista depois de ler o livro misterioso (que é descrito de forma idêntica à capa deste livro que nós estamos lendo)?

 

O que você acha?

Pensou em alguma outra hipótese?

 

Também gosta de histórias intrigantes assim, que nos fazem buscar pistas em determinadas palavras e criar conexões?

 

E, afinal, que sabor é esse do título?

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