O conto irá falar sobre a Colônia de Santa Isabel, um lugar que começou a funcionar na década de trinta, onde pessoas que tinham hanseníase viviam, no estado de Minas Gerais.
No entanto, essas pessoas não viviam livremente, elas foram levadas e confinadas lá; em uma época na qual o conhecimento científico ainda não conseguia oferecer um tratamento que ajudasse, todos eram mantidos nesse lugar, que parecia uma prisão.
A história começa com uma mulher que vive na colônia ouvindo pessoas comemorarem a descoberta da cura.
E então, começamos a acompanhar as lembranças dela, que foi levada para lá quando era criança e passava os dias sem entender o motivo de estar ali e esperando a mãe, que tinha prometido buscá-la.
Os dias passavam e a espera continuava…
Aos poucos ela foi compreendendo o ambiente e suas separações. Os pavilhões eram separados e a escola interna também continha alas distintas para meninos e meninas.
Mas, ainda que esperasse pela mãe, o tempo passava e a menina continuava ali.
A narrativa é comovente porque mostra o sofrimento dessa criança, que cresceu e se tornou uma mulher marcada pelas dores dessa separação da família e pelas consequências da doença.
Logo nesse início já percebemos parte das dificuldades que essas pessoas enfrentavam e o quanto elas sofriam por viver assim.
A ciência ajuda muito a sociedade e permite que as pessoas tenham uma vida melhor, mas a busca pelas curas não é rápida ou fácil (além de alguns usarem meios tortuosos para realizarem as pesquisas), então imagino que a leitura ainda mostrará muitos problemas para essas pessoas enquanto a doença não era compreendida e cuidada da melhor forma.
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