Trechos
“Isso sugere a Connell que a mesma imaginação que ele usa como leitor é também necessária para entender as pessoas de verdade, e para se tornar íntimo delas.”
“Ela estava sintonizada com o silêncio dele na escuridão.”
“Marianne, ele disse, não sou religioso, mas às vezes acho que Deus fez você para mim.”
“Tem a sensação de que nem ela sabe como é a família, que nunca é convincente nas tentativas de descrevê-la, que oscila entre exagerar o comportamento dos parentes, o que lhe gera culpa; ou minimizá-lo, o que também lhe provoca culpa, mas uma culpa diferente, mais voltada para dentro.”
“A experiência de escrever parece a expressão de um princípio mais fundamental e mais amplo, algo em sua identidade, ou algo ainda mais abstrato, que tem a ver com a vida em si.”
“Não é a primeira vez que Marianne pondera que a crueldade não machuca apenas a vítima, mas também o perpetrador, e talvez de forma mais íntima e mais permanente.”
“São engraçadas as decisões que a gente toma porque gosta de alguém, ele diz, e aí sua vida inteira muda.”
“Vai ficar tudo bem, ele diz. Confia em mim. Eu te amo, não vou deixar nada assim te acontecer de novo.”