Como seria a humanidade em outro planeta?
Quantas pessoas se questionam sobre a existência de vida em outros planetas e como ela seria? Ursula nos traz uma resposta ficcional para isto. No livro ‘A mão esquerda da escuridão’ iremos conhecer um planeta chamado Inverno, onde vivem seres humanos bem peculiares.
O leitor estará imerso em um planeta completamente diferente, em uma era mais avançada, evoluída; onde os seres humanos da Terra têm ‘poderes’ mentais, já desbravaram boa parte do universo e criaram um conselho que garante a comunicação e compartilhamento de informações entre diferentes planetas habitados por humanos. Alguns mais peculiares, outros nem tanto.
Estaremos na companhia de Genly Ai, um humano da Terra, que aceitou a missão de visitar, conhecer e tentar convencer as pessoas do planeta Inverno a entrarem para o conselho interplanetário.
Ai tem uma jornada intensa e extensa; passa alguns anos tentando conhecer um pouco as pessoas desse planeta, como elas são, o que fazem, como agem, e suas particularidades em relação aos humanos da Terra; e em meio a isso tudo, ele acaba se questionando e refletindo sobre questões relacionadas a sua própria humanidade. Ele irá refletir sobre emoções, gêneros, divisões de poder, direitos e deveres; e junto com ele, o leitor irá pensar sobre o significado de alguns coisas que estão ao nosso redor e que não refletimos, como por exemplo o que define o ‘papel’ do homem e da mulher na sociedade, e porque ele é restrito; como também a importância que as pessoas dão à individualidade, à definição de ser humano, ou seja, o que significa em essência ser humano.
A escritora criou uma diferença peculiar entre os humanos dos dois planetas, e o modo como o leitor irá descobrir o que realmente significa essa particularidade, é um pouco confuso, inicialmente, mas no decorrer da trama o assunto é esclarecido.
Genly passará por uma trajetória de questionamentos, dúvidas, desconfianças, fará algumas amizades, será traído por outras, e então irá perceber uma que sempre esteve presente e ele nunca constatou.
Seu caminho é por vezes penoso, e bastante solitário, mas Ai se surpreenderá ao perceber o quanto aprendeu com essas pessoas ‘estranhas’ que vivem no planeta Inverno, e como (sem perceber) aprendeu a aceita-las como são e conviver com elas por anos. Sendo ele o único ser ‘estranho’ e diferente nesse lugar distante.
E assim, acompanhando essa missão perigosa, iremos conhecer o que é a mão esquerda da escuridão, e refletir sobre o que nos define, o que nos aproxima e o que nos afasta uns dos outros.
Viver é estar receptivo à novas experiências, é encontrar a esperança nos momentos mais complicados e buscar a luz quando estiver passando pelas trevas da humanidade.
Porque independente das diferenças, que nos afastam, existem muitas similaridades e particularidades pelas quais vale a pena lutar e buscar. Sempre acreditando que a humanidade têm salvação, que é possível evoluir e ajudar os outros a evoluir também. Afinal, o conhecimento está disponível para ser aprendido e espalhado. Como diz no livro: “Não há princípio nem fim, pois tudo está no centro do tempo.” Portanto, deixe-se envolver pela mão esquerda da escuridão.
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