Fala Werneck

@fala.werneck_entrevistadaniela

 

Bom dia, Daniela!

 

Conte-nos um pouco sobre você.

Sou uma pessoa que pretende levar o humor das histórias que escrevo para o maior número de pessoas possíveis porque atrás da graça e do riso, existem muitas verdades do comportamento humano. E essa foi a forma que através de uma voz encontrei para mostrar para as pessoas tudo que observei na nossa sociedade por duas décadas. A gíria “Malas” tem duas décadas.

 

As crônicas foram inspiradas em pessoas reais?

Algumas foram sim, é o caso da primeira história que escrevi, o turista-mala. Há exatos 22 anos, em uma viagem para o nordeste do Brasil.

 

Qual você achou mais divertida de escrever?

Eu sempre me divirto com a história quando ela nasce, quando passa da mente para o papel, na primeira escrita. Eu me surpreendi com os “Aborrecentes-malas” escrevi rápido e achei muito divertida a história, o que confirmei ao reler, após alguns dias.

 

Você está representada em alguma das histórias?

Sim. Posso dizer que no Turista-mala a personagem Kika me representa naquela história.

 

Você planeja criar uma “versão expandida” para alguma das crônicas?

Alguns leitores do livro já me perguntam sobre isso. Particularmente, não tinha pensado nisso, mas quem sabe… se ainda veremos um retorno. Rsrs.

Vou ficar torcendo por esse retorno! Hehe.

 

O que te motivou a começar a escrever?

O livro foi uma necessidade grande de criação literária. Eu adiei a publicação dele para continuar estudando literatura, penso eu, porque foi o que fiz por muitos anos e ainda o faço, por gostar de estudar uma área que me fascina. É uma paixão.

O estudo literário é fascinante mesmo, e acredito que a publicação também seja uma experiência muito especial.

 

Como está se sentindo agora concorrendo ao Prêmio Ecos da Literatura? Poderia falar um pouco sobre a indicação?

Estou contente em participar e concorrer, o livro é um projeto de muitos anos que foi planejado, sonhado e guardado. Rsrs. Agora, finalmente, foi realizado e concretizado, é realidade. Eu olho para ele e releio as histórias para acreditar. Ele amadureceu junto comigo. Ele significa muito para mim e tenho um carinho imenso por ele.

Fico feliz com mais essa conquista sua e estarei torcendo muito!

 

Quais são os principais desafios para a vida de um autor?

No primeiro livro, tudo é novo! E é um desafio diário as etapas que envolvem uma publicação, depois a divulgação e a comercialização. Com as novas publicações, acredito que a experiência favoreça todo o processo.

 

Agora, vamos conversar sobre alguns gostos pessoais. Qual é o seu gênero literário preferido? E qual é o que menos gosta?

Eu gosto de humor, comédias românticas, chegando até ao drama. O que menos gosto é terror ou horror, por medo mesmo. Rsrs.

 

Qual é o seu autor favorito?

Para o gênero do humor, o mestre da crônica de costumes, o escritor Luis Fernando Veríssimo.

 

Você prefere livros físicos ou digitais?

Eu tenho preferência por livros físicos, mas agora estou começando a ler livros digitais.

 

Qual é o seu maior hábito de escrita?

Eu gosto de silêncio, mas nem sempre consigo. Rsrs. Tinha uma obra no prédio quando finalizei “Somos Todos Malas”.

 

Já está planejando o seu próximo livro? Pode nos contar um pouco sobre o projeto?

Sim, os Malas continuam na vida e nas minhas histórias. Terá uma continuação, os Malas novos, o retorno dos Malas 2. Rsrs.

Oba! Já quero conhecer as novas histórias! Tenho certeza de que iremos nos identificar novamente com as situações e os personagens que sempre são tão reais.

 

Atualmente, qual é o seu sonho?

Que “Somos Todos Malas” alcance cada vez mais e mais leitores. Desde a publicação em final de junho de 2021, este foi e é o meu principal objetivo. E que os leitores se identifiquem com a obra e identifiquem “o outro”, através do jeito “Mala” de ser dos personagens, que refletem os costumes da sociedade brasileira do século XXI.

Realmente, não tem jeito, nós todos somos malas mesmo! Rsrs.

 

Muito obrigada pela conversa!

E espero que as suas histórias continuem conquistando leitores e divertindo os dias de muitas pessoas.

 

Precisamos de histórias assim para refletir, distrair e também iluminar aqueles dias nublados.

 

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