Fala Werneck

@fala.werneck_naoveras

 

Este é o segundo livro que leio do autor e já sinto uma imersão impressionante na história.

 

As distopias do Loyola apresentam críticas sociais e políticas que permanecem atuais. Porque, para quem não sabe, “Não verás país nenhum” foi escrito há 40 anos.

 

A narrativa é visceral, o autor mostra um Brasil assustador no qual as pessoas precisam de fichas para água e comida; a Amazônia foi completamente devastada e o país possui um deserto maior do que o do Saara.

 

Conseguem imaginar isso?

 

Os políticos, cada vez mais corruptos, passam por “provas” para ver se estão no nível adequado para atuar no setor. Bizarro? Com certeza. Mas do jeito que acompanhamos tudo, nada impossível, né?

 

Tem uma parte que achei bem intrigante, neste começo de leitura, que se refere à forma como as notícias estão sendo transmitidas. Não existem mais notícias negativas.

 

E isso é algo completamente absurdo, porque ainda vivemos em uma sociedade repleta de problemas, crimes, escândalos…

 

Por mais que a gente não goste de ver e saber de tudo isso, é necessário entendermos o que está acontecendo e como podemos ajudar/mudar.

 

Só que na obra a gente percebe que não é do interesse de quem controla o poder ter pessoas conscientes do que está acontecendo e questionando os desvios e medidas suspeitas.

 

Então eles banem tudo isso, como também a leitura. As pessoas apenas assistem e ouvem as notícias. E até as placas e outros tipos de sinalização são dominados pelos símbolos.

 

A leitura é tão importante e construtiva, remover isso das pessoas é terrível, porque restringe o mundo ao qual elas têm acesso e, consequentemente, limita os próprios pensamentos.

 

Como vocês podem ver, estou fazendo mais uma leitura impactante e reflexiva; mal posso esperar para ver o que vem pela frente.

 

Vocês conhecem a escrita do Loyola?

 

Já leram alguma distopia nacional?

 

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Comentários (2)

  1. Por aqui sigo na luta com essa leitura hahaha achei muuuuito densa! Mas tá massa demais 🔥

    • Werneck disse:

      Ah, a escrita do Loyola é diferenciada. Mas depois que você entra de vez na história, fica difícil largar. Porque mesmo angustiada com tudo que está acontecendo, você quer descobrir o que virá pela frente e se há solução para tantas situações difíceis.