Fala Werneck

@fala.werneck_entrevistaadam

 

Boa tarde, Adam!

 

Conte-nos um pouco sobre você.

Primeiramente, obrigado pelo espaço e pelo carinho de sempre! Essas coisas são essenciais para ter sempre motivação para escrever!

Bom, meu nome é Adam Mattos, tenho um filho de quase 2 anos, sou advogado, acadêmico de Letras, pós-graduado em História das Religiões; em Literatura brasileira; em Filosofia e Sociologia; e em História Antiga, Medieval e Moderna.

Sou fundador e editor do Corvo Literário, sou mediador do Clube de leitura da Flyve. Membro da Academia Independente de Letras, cadeira 170(A tolerância); Doutor Honoris Causa em Literatura.

Sou embaixador da paz pelo World Literacy Fórum of Peace and Human Rights; Membro fundador da Academia Brasileira de História e Literatura; Honorável mestre da Literatura Brasileira e Cavaleiro Comendador na Soberana Ordem da Coroa de Gotland. Publiquei dois livros e organizei duas antologias, além de já ter participado de outras dezenas de antologias. Ganhei o primeiro prêmio apontador de excelência literária da AIL em 2021.

 

Poderia falar sobre as histórias que já publicou?

Meu primeiro livro foi: “Alma em pedaços” uma coletânea de poesias de terror e o último foi “Devaneios de uma mente perturbada” pela editora Flyve. Ambos tratam da maldade humana de forma crua, seja através de poemas ou de contos.

 

Qual conto do livro “Devaneios de uma mente perturbada” foi o mais difícil de escrever?

O mais difícil foi: “um pobre senhor”. Pois a cada parágrafo escrito era um novo sentimento de revolta. Os contos mais difíceis pra mim são os que tratam sobre a maldade humana, na forma da desigualdade social e do descaso dos governantes com a população. Principalmente idosa.

 

E qual foi o mais fácil?

O mais fácil, por incrível que pareça, já que é um dos que mais incomoda foi: “Apocalipse”. Pois é um conto fora da nossa realidade. Pelo menos por enquanto!

 

Você planeja criar uma “versão expandida” para algum dos contos?

Eu já pensei em criar um romance inspirado em: “O caçador de buzinas” e “Enfeite”. Acho que esses dois dariam primos livros. Mas por enquanto é só uma vontade mesmo.

 

Você prefere escrever contos ou poemas?

Eu realmente não tenho preferência. Cada um tem uma forma única de expressar os sentimentos e denunciar os abusos e atrocidades que o ser humano é capaz de cometer. Dependendo do assunto ou da mensagem que quero passar, eu decido qual será o mais impactante. Mas amo escrever, independente do formato!

 

Em sua opinião, como será o leitor do futuro?

Acredito que será quase exclusivamente digital. Seja por e-book ou audiobook. Os livros físicos, cada vez mais caros, serão itens de colecionador. Veja bem, não é o que eu gostaria que acontecesse, mas infelizmente é a tendência. E para tanto, os autores devem se adaptar para continuarem minimamente relevantes.

 

Agora, vamos conversar sobre alguns gostos pessoais. Qual é o seu gênero literário preferido? E qual é o que menos gosta?

Acho que essa resposta não surpreenderá ninguém! 😂 O que mais gosto é terror, e o que menos gosto é autoajuda. Nada contra o gênero, mas não é uma leitura que geralmente me agrada.

 

Qual é o seu autor favorito?

Cruz e Sousa na poesia e Machado de Assis na prosa!

 

Você prefere livros físicos ou digitais?

Prefiro físico, mas leio muito mais digital. Pela praticidade, preço e principalmente por pensar no livro, e poder começar a leitura imediatamente!

 

Qual é a sua leitura atual?

São três: As duas vidas de Bianca da Zirah; Dançando na varanda da Nicole Ayres e Quando ela desaparecer do Victor Bonini.

 

Qual é o seu maior hábito de escrita?

Beber café enquanto escrevo! Isso nunca pode faltar. No mais, me adapto a qualquer ambiente. Ultimamente tenho escrito até pelo celular, em qualquer lugar que esteja. Mas tento escrever todos os dias.

A escrita diária é realmente importante!

 

Já está planejando seu próximo livro? Pode nos contar um pouco sobre o projeto?

Já tenho um livro novo pronto de poesias chamado: “O profundo obscuro” título esse dado pela minha amiga Joyce Nascimento @nasci_joyce . Ainda não publiquei pois estou esperando se alguma editora se interessa, caso não receba propostas, ou nenhuma me agrade, publicarei de forma independente. E estou escrevendo um romance que encerrará a trilogia da maldade, já composta por Alma em pedaços e Devaneios de uma mente perturbada.

Já quero conhecer essas novas obras! Cada texto que você escreve promete muitas reflexões.

 

Atualmente, qual é o seu sonho?

Um governo democrático, voltado para o lado social para tirar o Brasil do mapa da miséria. Meu sonho é que nenhum brasileiro passe fome.

 

E para finalizar, indique-me um livro.

Nihil da Carolina Mancini @carolina_mancini_ um dos melhores livros que já li!

 

Muito obrigada pela conversa e pelas dicas!

Comentários (2)

  1. Adam Mattos disse:

    Amei dar essa entrevista, Flávia. Foi uma entrevista com conteúdo é que fugiu do lugar comum. Muitíssimo obrigado pelo convite. ❤️