Editora: Faro Editorial.
Páginas: 223.
A vida é uma batalha
Durante a maior parte da sua vida, Marco Antônio foi um general imponente, admirado e reconhecido como um grande senhor de guerra; experiente, firme e com decisões bélicas que prometiam sucesso.
No entanto, seus vícios pessoais e escolhas políticas fizeram com que ele seguisse um caminho perigoso e sem volta.
O livro é focado nas batalhas, nos discursos públicos e na evidência de como o vinho estava dominando a sua vida e começando a turvar suas decisões.
A trajetória de um homem que passou a ser visto publicamente de general grandioso a quase um escravo de uma rainha do Egito, a famosa Cleópatra.
Ainda que o livro misture ficção e realidade, começamos a conhecer a personalidade dos romanos durante os combates e suas estratégias.
E é curioso ler que eles eram silenciosos, não usavam gritos de guerra para avançar e lutar.
Marco Antônio demonstra aceitar as divindades egípcias e os seus rituais com muito mais simplicidade e até se veste como eles durante as cerimônias.
O que acabou ajudando a abalar a sua imagem em Roma.
Quem leu “Augusto” sabe como os romanos achavam estranhas e bárbaras essas crenças egípcias.
Por parte do livro ter sido narrado pelo secretário de Marco Antônio, notamos o quanto ele fala de Octaviano (Augusto) e o culpa pela queda do patrão.
Mas constatamos que enquanto Augusto construía sua imagem e seu controle sobre o Império, Marco Antônio se tornava uma sombra do homem que tinha sido e chegou ao ponto no qual não havia mais retorno, seu caminho estaria ligado ao da rainha até a morte dos dois.
Mais uma vez, a leitura nos mostra que mesmo que possamos achar que era tudo imponente e suntuoso, pela distância histórica, a vida era muito mais confusa e sofrida do que imaginamos.
São sempre humanos, com suas dúvidas, escolhas, traições e percursos tortuosos.
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