Editora: Alarde.
Páginas: 165.
Algumas situações duram mais do que deveriam
Conflitos ocorrem em vários lugares, a todo momento.
Monte Dourado é uma cidade que presenciará um conflito grave desses e bem violento.
‘A Batalha de Monte Dourado’ é um livro que narra uma história de faroeste com muitas brigas e vilões.
Diferentes grupos que se unem por interesses em comum, mas que acabam deixando a ganância e o preconceito falarem mais alto.
A cidade é relativamente pacata, tanto que o grande interesse do xerife é descobrir o esquema da venda de bebidas dos Kellers.
Até que um dia ele consegue e expulsa essa que é uma das famílias mais proeminentes da cidade.
Só que eles não se abalam facilmente, e logo conseguem criar uma parceria promissora com os índios, ainda que as diferentes gerações de homens da família Kellers tenham visões distintas da situação.
Índios e homens da cidade, você já consegue imaginar os conflitos também, certo?
Uma história que mostra como a construção da tolerância e do respeito pode ser demorada. Ainda que uma pessoa tenha uma visão mais ampla, outras, mais intolerantes e descrentes, podem prejudicar demais o avanço das coisas.
E, por isso, alguns podem se encontrar sem escapatória diante de conflitos enormes, que parecem não ter fim, ou mesmo alguma “justificativa”.
O ser humano é bárbaro. Carregando um machado ou uma pistola…
Um livro que nos lembra o quanto as transformações no mundo podem ser demoradas.
Ainda existem muitos que se acham mais “merecedores” e passam por cima de tudo e todos para obter o que desejam.
Mas não devemos desistir.
A mudança é lenta, seu caminho é tortuoso, porém contínuo.
Alguns amores se realizam nesta vida, outros não. Só que o fundamental é que o amor exista, para ser a semente de um mundo melhor. Um lugar que mostre que as diferenças devem ser compreendidas e não combatidas.
Há espaço e lugar para todos, contudo, é preciso respeito e perdão.