Fala Werneck

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Para julho escolhi algumas leituras diferentes e a maior parte delas é de histórias baseadas em fatos reais.

Histórias que se passam na guerra, que retratam serial killers, que falam de preconceito e superação…

 

Seguem as sinopses:

 

O demônio na cidade branca – Erik Larson

Em Chicago, no fim do século XIX, em meio à fumaça das indústrias e ao chacoalhar dos trens, viveram dois homens, ambos bonitos, de olhos azuis e com um apego incomum às atividades que escolheram.

Um, arquiteto, construtor de muitos dos mais importantes edifícios dos Estados Unidos; o outro, assassino, um dos mais prolíficos da história, e arauto de um dos maiores arquétipos americanos: o serial killer urbano.

Embora nunca tenham se conhecido – não formalmente, pelo menos -, seus destinos foram interligados por um evento único e mágico, em grande parte esquecido pela memória moderna.

Este livro conta a história da feira e desses homens, porém fica aqui um aviso: por mais estranhos ou macabros que alguns incidentes pareçam, esta não é uma obra de ficção.

 

Um ato de liberdade – Os guerrilheiros de Bielski – Nechama Tec

Este livro conta a saga de um grupo de judeus que, em condições de degradação e sofrimento humano durante a Segunda Guerra Mundial, estava determinado a sobreviver e não se tornar vítima passiva ao criar o destacamento guerrilheiro de Bielski, que protegia todos os fugitivos judeus. Muitos integrantes dessa resistência arriscaram suas vidas, escapando dos guetos para a zona rural e para as florestas da região ocidental da Bielo-Rússia, onde estabeleceram essa unidade de guerrilheiros. Ao assumir o duplo papel de rebeldes e salvadores, esse grupo cresceu e transformou-se numa comunidade de mais de 1.200 pessoas e se distinguiu como a maior operação de resgate de judeus por judeus.

 

Um lugar para mim – Melissa De La Cruz

Jasmine sempre ouviu o pai dizer que, quando se é imigrante nos Estados Unidos, é preciso trabalhar o dobro simplesmente para conseguir o mesmo que um americano. Por isso, ela se esforçava quatro vezes mais que qualquer um: era a melhor aluna da escola, presidente do corpo estudantil e capitã do time de cheerleaders, e nunca se dava ao luxo de aproveitar as experiências normais da adolescência. Tudo muda, porém, quando a tão esperada bolsa de estudos para a universidade se revela um fato há muito escondido pelos pais: os vistos da família estão expirados há anos, e sua permanência no país é ilegal.

Obrigada a lidar com essa reviravolta, Jasmine precisa descobrir se é possível realizar seus sonhos e ao mesmo tempo lidar com essa nova vida. No fim, será ela capaz de fazer as pazes com a sua história, sua identidade e seu lugar no mundo?

 

Trumbo – A vida do roteirista ganhador do Oscar que derrubou a lista negra de Hollywood – Bruce Cook

Em 1947, o jornal The Hollywood Reporter divulgou uma lista contendo nomes de profissionais do cinema americano supostamente envolvidos com o comunismo. Todos os olhares do Congresso dos Estados Unidos se voltaram para a possibilidade de comunistas e simpatizantes estarem sutilmente instilando sua propaganda nos filmes de Hollywood. Dez pessoas foram intimadas a depor no Comitê de Atividades Antiamericanas. O grupo, composto em sua maioria por roteiristas, ficaria conhecido como os “Dez de Hollywood”, e tinha em Dalton Trumbo seu principal nome.

Membro do Partido Comunista, Trumbo recusou-se a entregar qualquer informação. Foi julgado, declarado culpado por desacato ao Congresso e, em 1950, preso. Era o início da caça às bruxas da era McCarthy, e, depois de cumprir pena, Trumbo e seus companheiros foram inseridos numa lista negra de profissionais banidos de trabalhar para os grandes estúdios. Com o passar do tempo, e por meio de delações de quem resolveu “cooperar” com a perseguição, a lista estendeu seus tentáculos e comprometeu a vida de centenas de roteiristas, diretores, produtores e atores, privados de trabalhar oficialmente na indústria cinematográfica do cinema até a década de 1960.

Com a coragem e o desapego que marcaram sua vida, Trumbo não só arranjou meios de trabalhar num verdadeiro mercado negro do cinema, como também ajudou a desenvolvê-lo, garantindo oportunidades aos companheiros perseguidos. Por quase uma década viveu de produzir roteiros clandestinamente, a preços medíocres, até que dois Oscars depois, e com o esvaziamento do macarthismo, tornou-se o primeiro integrante da lista a ser novamente creditado em uma produção abrindo caminho para o fim definitivo da caça às bruxas em Hollywood.

 

 

E vcs? Já escolheram as próximas leituras?

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