Fala Werneck

nascido do crime

 

Primeira frase da página 100: “Para os adultos, eu era um destruidor e estava fora de controle, mas, como criança, não pensava dessa forma.”

 

Do que se trata o livro: O autor, Trevor Noah, um comediante da atualidade, conta sua história; mostrando a África do Sul na qual ele viveu com a mãe. Ele nasceu durante o apartheid, passou por muitas situações difíceis, por ter pais de cores diferentes, em uma época na qual esse tipo de relacionamento era proibido. Com humor, ele fala sobre essas desigualdades, como era a sua vida e como a sua mãe sempre foi uma mulher extraordinária.

 

O que está achando até agora?  

Uma leitura completamente envolvente, através da leve escrita do autor acompanhamos um momento muito complicado da história da África. Além disso, ele nos faz refletir sobre o objetivo das desigualdades e como podemos ajudar a perpetuar ou banir esse tipo de situação e construção de mundo. Deve ter sido extremamente doloroso para a mãe viver preocupada com o filho, com medo de que algo acontecesse com ele por algo que não era culpa da criança. Este é o tipo de livro que nos envolve completamente.

 

O que está achando do personagem principal?

O Trevor é uma pessoa carismática e que busca olhar para as desigualdades procurando entendê-las e contá-las de uma maneira mais leve. É impressionante, porque estamos diante de uma história real; sabemos parte do que ele já conquistou e a sua relevância como comediante da atualidade; e acompanhar essa história que narra uma trajetória de luta, esperança e força, é admirável! É possível sonhar e lutar pelo sonho, para que ele se torne realidade. O Trevos nos mostra isso.

 

Melhor quote até agora: “Ela era determinada diante do perigo. Isso sempre me impressionou. Não importava que a guerra acontecesse bem na nossa porta. Ela tinha coisas a fazer, lugares para ir.”

 

Vai continuar lendo?

Absolutamente, quero continuar acompanhando a jornada desse garotinho com sua mãe e ver como o fim do apartheid realmente transcorrerá nesse lugar. É triste pensarmos em quanta injustiça e sofrimento esse regime gerou, e como ele conseguiu manipular e dominar as pessoas. Existem muitas pessoas cruéis e interesseiras. Mas também existe muita gente que luta, se esforça, e tenta criar um mundo melhor, mesmo que seja “apenas” o mundo do seu próprio filho, faz toda a diferença.

 

Última frase da página 100: “Assim foi toda a minha infância.”

 

 

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