Fala Werneck

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A complexidade do bem e do mal

 

Bem e mal, dois lados opostos, antagonistas e completamente diferentes. Mas será que a linha que os separa é facilmente encontrada mesmo?

 

Victor e Eli são dois amigos universitários, com seus próprios problemas pessoais e familiares, que decidem investigar a existência de pessoas ExtraOrdinárias, pessoas que possuem poderes sobre-humanos.

A pesquisa avança, a teoria vai se transformando em prática e os amigos se tornam inimigos, antagonistas.

Cada um possui sua própria visão de mundo e justificativas; com seus próprios olhares egoístas do mundo, não é possível classificá-los como bons.

Dois lados compostos por vilões, será que não existe o bem nessa história? Ou até mesmo neles?

 

Um livro que fará o leitor refletir sobre isso e perceber que esses conceitos são mais complexos do que se pode imaginar.

O ser humano é intrigante e repleto de nuances, como está retratado nos personagens. Nenhum deles é essencialmente bom ou mau, os dois possuem ambos; em certos momentos, tendendo mais para um lado do que para o outro.

Por isso, julgar alguém é um ato muito complicado. As definições de bem e mal são cristalinas, mas como o ser humano convive interna e externamente com ambos todos os dias, julgar é delicado.

 

Construímos nossas certezas, lutando e fazendo escolhas a todo momento; alguns sentimentos e certas compreensões de moralidade podem ser aprendidas, e ainda assim, as coisas se resumem às escolhas que fazemos.

A cada escolha que fazemos, geramos algo bom ou ruim, estamos construindo parte do mundo que habitamos.

Por isso, precisamos ter consciência e discernimento para lidar com as escolhas e com a constatação de que esses antagonistas eternos coexistem dentro de cada um de nós.

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