Fala Werneck

opoetaeoguardachuva

 

O livro já começa mostrando uma escrita sensível e envolvente.

Logo nestes primeiros capítulos já é possível criar empatia pelo Vincent.

 

Ele foi uma criança cuja infância era marcada por traumas, mas ainda assim, sua essência parece ter permanecido “intacta”. Alguém que se preocupa com as outras pessoas, ajuda e se envolve quando se depara com uma injustiça.

E assim, já começamos a pensar sobre a linha tênue que determina o limite da busca pela justiça e a expressão da maldade.

 

Uma leitura que instiga o leitor à avaliar seus próprios conceitos e justificativas.

Até que ponto é possível explicar as ações como uma forma de proteção e a partir da onde você está atacando? Será que tudo pode ser justificável? Será que a partir de certo ponto algo se rompe dentro de você e não há mais volta?

Quantos questionamentos e só li quatro capítulos…

 

Não se pode deixar de mencionar também a simbologia do guarda-chuva, que é bonita e singular.

Todos precisamos de um guarda-chuva.

Será que o poeta encontrará o seu?

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