Fala Werneck

afilha

 

Primeira frase da página 100: “- Estava escuro no fundo do teatro. Ele estava sentado. Ela pensou que ele podia ser um pai.”

 

Do que se trata o livro: Uma família aparentemente “bem resolvida” precisa lidar com o desaparecimento da filha, Naomi. A mãe se mostra culpada por não ter percebido os indícios de que algo estava diferente na filha, o pai parece distante, e os irmãos reagem de uma maneira um pouco estranha.

 

O que está achando até agora?

O livro é envolvente e reveza capítulos no presente (que é um ano depois do desaparecimento) e no passado (dias antes do desaparecimento, no dia e dia seguinte). Essa escolha de narração é interessante porque instiga o leitor, você está acompanhando dias antes da situação e de repente, a mãe está vivendo sozinha e uma casa, um ano depois. O que será que aconteceu?

 

O que está achando da personagem principal?

Jenny, a mãe, é uma médica que tenta conciliar a vida profissional com a vida em família. Uma personagem que demonstra cansaço pela quantidade de coisas que faz e ainda assim, tenta estar próxima dos filhos, estar presente; mas percebe que Naomi tem estado bem distante e mesmo enquanto tenta “justificar” esse comportamento, ela se preocupa um pouco com a filha. Ao que parece, não o suficiente.

 

Melhor quote até agora: “Comuns, apesar de terem sido os últimos dias de minha vida em família; comuns, apesar de eu ter descoberto que quase todo mundo estava mentindo.”

 

Vai continuar lendo?

Essa família está parecendo estranha demais, o pai parece que só quer que tudo continue em curso, não demonstra interesse genuíno; e a reação da Naomi quando o irmão Theo a abraça é suspeita… E os ensaios fotográficos? Será que ele fez algo com ela? E o Ed? Por que tanta raiva? O que ele está escondendo? Muitas perguntas que ainda estão sem resposta… Quero ver o desenrolar dessa teia de mentiras e suspeitas.

 

Última frase da página 100: “- A casa na praia – disse ele.”

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