Fala Werneck

tbr novembro

 

Novembro me aguarda!

Confira as sinopses.

 

Ofício de Escrever – Frei Betto

Escrevo para ser feliz. Bartheanamente, para ter prazer. Sabor do saber. Tecer textos. Tanto que, uma vez publicado, o texto já não me pertence. É como um filho que atingiu a maturidade e saiu de casa. Já não tenho domínio sobre ele. Ao contrário, são os leitores que passam a ter domínio sobre o autor e sua obra. Nesse sentido, toda escritura é uma oblação, algo que se oferta aos outros. Oferenda narcísica de quem busca superar a devastação da morte. O texto eterniza o autor.

Escrevo também para sublimar minha pulsão e dar forma e voz à babel que me povoa interiormente. A literatura é o avesso da psicanálise. Quem ocupa o divã é o escritor, que convida o leitor a ser seu analista. Deitado ou recostado, ouve nossas confidências, decifra nossos sonhos, desenha nosso perfil, apreende nossos anjos e demônios. Por isso, assim como os psicanalistas evitam relações de amizade com seus pacientes, prefiro manter-me distante dos leitores. Não sou a obra que faço. Ela é melhor e maior do que eu. No entanto, revela-me com uma transparência que jamais alcanço na conversa pessoal.

 

Roube meu coração – Susan Mallery

Desde cedo, Maya Farlow aprendeu do modo mais amargo a não contar com os outros. Quando se apaixonou profundamente pelo rebelde e sedutor Del Mitchell, ela tomou a única atitude cabível para evitar a decepção: fugiu para bem longe. Perplexo por ter sido abandonado pela mulher a quem dedicaria sua vida, Del também tomou novos rumos e deixou Fool’s Gold à caça de aventuras radicais e mundos desconhecidos.

Dez anos depois, Maya e Del retornam à cidade. Ela, uma jornalista precisando de uma guinada na carreira, e ele, um empreendedor que acabara de fazer fortuna com uma de suas ideias inovadoras.

Ainda que não fosse do tipo rancoroso, Del não tinha intenção de se envolver mais uma vez com a mulher que ignorara seus sentimentos. Mas havia um problema: em nenhuma de suas expedições, nem mesmo nas mais arriscadas, ele sentira a adrenalina correndo em seu sangue do mesmo modo que acontecia quando beijava Maya. E agora tudo o que Del mais deseja é que ela roube o seu coração novamente!

 

Amanhã eu paro! – Gilles Legardinier

Como todo mundo, Julie já fez muitas coisas idiotas na vida. Ela poderia contar sobre a vez que resolveu descer a escada enquanto vestia um suéter e caiu nos degraus, ou quando tentou consertar um plugue ligado na tomada segurando o fio com a boca, ou quem sabe falar de sua fixação pelo novo vizinho que nunca viu: Ricardo Patatras.

Julie tem o irritante hábito de fazer as maiores loucuras quando está apaixonada. E essa obsessão a leva a prender a mão na caixa de correio do vizinho enquanto espiona uma misteriosa carta… E o pior, ainda é flagrada pelo próprio dono da correspondência.

Mas isso não é nada, nada mesmo, se comparado às maluquices que ela vai fazer para se aproximar desse homem e descobrir seu grande segredo. Movida por uma criatividade sem limites, intrigada e atraída por um desconhecido que mora perto, Julie assume riscos cada vez mais delirantes, sem perceber que pode cair na própria armadilha.

 

Fangirl – Rainbow Rowell

Cath é fã da série de livros Simon Snow. Ok. Todo mundo é fã de Simon Snow, mas, para Cath, ser fã é sua vida – e ela é realmente boa nisso. Vive lendo e relendo a série; está sempre antenada aos fóruns, escreve uma fanfic de sucesso e até se veste igual aos personagens na estreia de cada filme.

Diferente de sua irmã gêmea, Wren, que ao crescer deixou o fandom de lado, Cath simplesmente não consegue se desapegar. Ela não quer isso. Em sua fanfiction, um verdadeiro refúgio, Cath sempre sabe exatamente o que dizer, e pode escrever um romance muito mais intenso do que qualquer coisa que já experimentou na vida real.

Mas agora que as duas estão indo para a faculdade, e Wren diz que não a quer como companheira de quarto, Cath se vê sozinha e completamente fora de sua zona de conforto.

Uma nova realidade pode parecer assustadora para uma garota demasiadamente tímida. Mas ela terá de decidir se finalmente está preparada para abrir seu coração a novas pessoas e a novas experiências.

 

Todo o tempo do mundo – Maurício Gomyde

Meu nome é Vitor Pickett. Eu viajo no tempo…

OK, você já leu muitas histórias assim, mas garanto que todas não passam disto mesmo: histórias. No meu caso, por mais inacreditável que pareça, é tudo verdade. Eu REALMENTE viajo no tempo. As viagens duram segundos, minutos ou, no máximo, poucas horas. Se fico insanamente feliz, volto ao passado; se absurdamente triste, vou para o futuro.

Isso me criou tantos problemas, que a única saída foi me isolar num canto do mundo e passar meus dias tentando nunca mais ser feliz nem triste.

A causa? Amanda. Por que eu? Não sei. Um dia vai acabar? Não faço ideia. Mas hoje de manhã chegou um convite. E acho que finalmente poderei descobrir se o que me acontece é dádiva ou maldição…

 

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