Muitas pessoas poderiam achar quase impossível voltar, por vontade própria, ao hospital onde se ficou doente por tantos anos; mas Stella é diferente e decide trabalhar como voluntária lá.
Ela conhece uma menina, Sadie, que tem o mesmo tipo de câncer que ela teve. E ao ver que a menina não tem quem lute por ela, decide ajudar.
Stella tenta falar com a pessoa que a colocou no estudo clínico que salvou sua vida, e acaba descobrindo que o doador anônimo que investia, parou de investir. Com a ajuda de uma enfermeira e do novo médico, ela consegue descobrir quem é o doador e decide falar com ele. A conversa não sai como ela previa, mas isso a ajuda a entender várias coisas…
Através de toda essa busca, ela vai percebendo como essas “batalhas” são difíceis e penosas, além de entender que por mais que alguns médicos possam parecer distantes de seus pacientes, a realidade pode ser mais triste e o afastamento ser apenas uma forma de lidar com uma dor que parece eterna.
Para as pessoas que trabalham com vidas é fundamental criar certo distanciamento, isso não significa não ter empatia, mas manter uma “formalidade” necessária para não se envolver tanto e sofrer muito se a “batalha” for perdida no final.
Nós devemos nos preocupar com os outros, ajudar no que pudermos… Mas compreender também que existem coisas além do nosso controle, e sofrer em demasia não vai mudar isso. É preciso reconhecer esses dois tipos de momentos e aprender a lidar com eles, porque são constantes na vida.